10 novembro 2006






Essas imagens, são presentes de um excelente fotógrafo que tem uma excelente câmera e que só podia resultar nessas excelentes imagens.

Bom...como sabem...amo a Lua e será meio raro deixarem de visualizá-las aqui com tanta frequência!

Pra mim ela chega a ser de fundamental importância pra minha auto avaliação, bem como a que se segue:

É interessante como as vezes nosso senso crítico pode nos dar boas lições de vida.
O ser humano, tem o dom de ser preconceituoso e isso me trás a algumas desvantagens, pois sou do signo de virgem e a auto-crítica e a crítica em si, é sua característica mais forte, além é claro de outras, como a de ser exigente com detalhes que nem sempre são assim tão relevantes, por tanto isso é fundamental em mim.

Reflito em tudo que acontece e acabo aprendendo sempre, com minhas próprias críticas, a deixar de criticar, cada qual na sua situação.
Dias destes, estávamos eu e uma amiga a espera do ônibus que nos conduziria ao trabalho, ela comentava comigo que notara certas manchas amarronzadas por baixo de suas unhas, na parte que fica exposta e demonstrava estar intrigada e ao mesmo tempo descontente com o que poderia ser aquilo já de manhãzinha.

Passado alguns pontos de parada, um aglomerado sinalizou para o ônibus, que parou. Chamou nossa atenção a demora que uma criança estava causando para entrar, então constatamos que se tratava de uma criança de uns 7 ou 8 anos com dificuldade de coordenação motora, talvez tivesse ocorrido falta de oxigênio cerebral ao nascer pensei, em frações de segundos comecei a pensar comigo mesma:-Caramba! O que custava a mãe dessa criança ajuda-la? isso lhe pouparia se tornar o centro das atrações como está sendo, mas...novamente em meio aos pensamentos me respondi:-vai ver, trata-se da orientação de alguma psicóloga para que a mãe deixe ela se ajeitar sozinha, quando pra surpresa nossa, pelo menos minha e de minha amiga, que observávamos com atenção os movimentos dificultosos da criança, reparamos uma certa demora também de sua mãe para adentrar ao ônibus, que logo constatamos também ter problemas de locomoção, que este com certeza fora causado por um A.V.C.
Eu e minha amiga nos olhamos com expressões que denunciavam nosso jeito mesquinho e de quem acabara de receber uma grande lição de vida!
Agora, uma já não se preocupava mais com suas unhas sujas e a outra, já não fazia mais tanta questão que os outros agissem exatamente como ela queria por se achar a dona da razão!
Cada um de nós é um, com seu jeito de proceder, seus problemas, seu jeito de ser!
Mas...isso não foi a maior lição de vida do dia, não!...

Chegando ao trabalho, comentei o ocorrido, com duas amigas de sala. Passado, alguns minutos um colega da recepção entrou indagando se havia alguma enfermeira presente que pudesse aferir a pressão de um munícipe, uma delas que é enfermeira foi pronta em responder em tom irônico, que certamente ela era capacitada para isso. O colega de trabalho pego de surpresa pela sua resposta e meio sem jeito respondeu que seu questionamento teria sido por conta de não saber se havia um aparelho disponível no momento, o que ela de imediato lhe responder novamente que isso também não seria problema, pois ela emprestaria um de um outro departamento e, saíram os dois pra cumprir o propósito. Passados alguns minutos, ela retornava à sala toda cabisbaixa dizendo: Gente, vocês não acreditam... o cliente não tinha os braços...